Hey! Tudo bem?
Atualmente, acessibilidade é um dos temas amplamente discutidos nas comunidades de tecnologia, mas, ao menos no Brasil, pouco aplicada. Isso porque criar um software sem considerar a viabilidade de uso por toda e qualquer pessoa é reflexo de uma cultura que ainda lida com pessoas com deficiência de forma capacitista e limitadora. Pensando nisso, a campuscoder Claudia Capelini selecionou alguns tópicos importantes sobre acessibilidade digital para te ajudar a diminuir as barreiras entre suas aplicações e usuários.
Você também vê como funcionam os service objects em Rails, como problemas de algoritmo estão fazendo o YouTube sugerir vídeos que violam seus próprios termos, uma forma descomplicada de entender Docker, além de dicas para criar formulários de login e coisas que parecem mágica, mas são do próprio Ruby.
Boa leitura!
ACESSIBILIDADE
O pequeno livro da acessibilidade
Tornar acessível é mais que ajustar cores e inserir legendas. É, antes de tudo, uma mudança de pensamento sobre como, porquê e para quem fazemos o que fazemos. Aqui, o autor Gareth Ford Williams compilou diversas dicas e conselhos aprendidos durante o período em que conduziu o departamento de acessibilidade da BBC.
Acessibilidade cognitiva
Williams também relacionou neste artigo uma série de orientações e recursos relevantes para melhorar a acessibilidade para pessoas neurodivergentes.
Uma fonte hiper legível
Já parou pra pensar que nem toda deficiência visual é cegueira total? Pessoas que têm visão parcial e enxergam com limitações muitas vezes encontram dificuldades em acessar aplicações por uma série de fatores, como contraste inadequado entre o que está escrito e a cor do fundo de tela ou falta de tecnologias assistivas. Pensando nisso, foi criada uma fonte hiper legível que possibilita a leitura até determinado grau de perda de nitidez visual, resultado de uma parceria entre o Braille Institute e a agência estadunidense Applied. A fonte é de uso totalmente gratuito e você pode baixar aqui.
CAMPUSCODERS INDICAM
Service objects em Rails
Service object é um padrão de desenvolvimento que encapsula uma determinada lógica das regras de negócio do seu projeto e você pode usá-lo para refatorar o código da sua aplicação quando ela começa a ficar muito extensa e complexa. Dica do André Benjamim.
YouTube sugere vídeos que violam seus próprios termos
Atualmente as interações nas redes sociais se baseiam nas recomendações feitas pelos algoritmos de cada rede, que são pensados primariamente para sugerir conteúdo para seus usuários. Mas, de acordo com este estudo, o YouTube tem sugerido vídeos que violam os seus próprios termos de uso e isso não é bom nem para a empresa nem para seus usuários. Dica da Claudia Capelini.
Descomplicando o Docker
Se você desenvolve, já deve ter ouvido falar sobre rodar aplicações em contêineres. Essa tecnologia permite que, ao compartimentar partes da aplicação, ela se torne mais rápida e permita que novas implementações sejam feitas de forma facilitada, entre outras vantagens. O Docker é uma ferramenta de compartimentalização que se tornou bastante popular por ser acessível e de uso simplificado. E você pode aprender a usá-lo neste repositório. Dica do Ederson de Lima.
Dicas para criar formulários de login
Para a maioria dos serviços oferecidos na internet é necessário fazer uma conta, usando um e-mail e uma senha, por exemplo. Por isso, se você trabalha com desenvolvimento Web, a chance de ser necessário criar alguma tela de login ou de registro é bem grande e neste artigo você encontra algumas dicas de como construí-las com qualidade e facilidade para usuários. Dica da Claudia Capelini.
Parece mágica, mas é Ruby
Durante o desenvolvimento de uma memoization gem, utilizada para aumentar a velocidade de métodos de acesso, os autores deste artigo perceberam alguns funcionamentos engraçados do Ruby. Dica do Henrique Morato.